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Sobrevivente da Covid comemora maternidade

Depois de enfrentar a doença durante a gravidez a profissional de relações públicas, Wanessa Scabora, é mãe de gêmeos

REDAÇÃO PAPO DE MÃE Publicado em 02/06/2022, às 09h00

Wanessa Scabora junto com seus filhos gêmeos e seu marido - Arquivo pessoal
Wanessa Scabora junto com seus filhos gêmeos e seu marido - Arquivo pessoal

Os dias de tensão e medo pareciam não ter fim quando a profissional de relações públicas, Wanessa Scabora, contraiu a covid-19 na gravidez. Um mês antes duas tias tinham morrido vítimas da doença. Dessa vez, além dela, que  seguia os protocolos de tratamento em casa, o pai também ficou doente,  assim como a mãe, uma tia e um tio que chegaram a ser internados. 

"Tempos muito difíceis estamos vivendo, foi preciso muita paciência, fé,  introspecção, colaboração da família e um momento de profunda  aproximação com Deus", comentou ela numa Rede Social, um dia antes da  mãe receber alta e voltar pra casa assim como todos os parentes.  

Passado o susto, os cuidados contra a Covid foram redobrados e Wanessa  curtiu cada momento da gravidez. Cada mês, cada etapa do  desenvolvimento da gestação, foi vivido intensamente e registrado nas  Redes Sociais (@wanessascabora).

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Mas após o parto, um novo momento de  apreensão colocou à prova a fé de Wanessa. Foram 16 dias de expectativa  e luta pela vida na UTI neonatal, até que finalmente os bebês Theodora e  João Pedro se reuniram em casa para alegria da família. Era o final feliz de  uma história que tinha começado 2 anos antes, com o início do tratamento  de reprodução.

"Sinto medo, me alegro, sou agradecida, me emociono e  bate o cansaço. Viver a maternidade é algo grandioso, sublime, desafiador  e que exige muita dedicação e doação", desabafou na época. 

Idade da paciente aumentou o risco da gravidez 

Wanessa Scaroba tinha 36 anos quando começou o tratamento para engravidar. Ela tinha congelado os óvulos e coube ao especialista em  Reprodução Humana, Dr. Alfonso Massaguer, da clínica Mãe, a  responsabilidade pelo tratamento. Foram dois anos de tentativas até que finalmente a gestação acontecesse. "Foram implantados dois embriões e os  dois se desenvolveram", afirma o médico.  

Para o especialista, casos como o de Wanessa mostram que o uso das  técnicas mais modernas podem resultar em sucesso para as tentantes, até  mesmo em casos mais complicados. Mas o Dr. Alfonso alerta que congelar  os óvulos não é sinônimo de gravidez e muitas mulheres não sabem que elas  podem estar apostando alto em suas expectativas.

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"Para que o  congelamento de óvulos seja realmente uma boa opção para a extensão  da fertilidade, é necessário saber que essa técnica depende de outros fatores como a idade que você congela e a quantidade de óvulos que  você congelou, por esse motivo é essencial que a mulher faça um bom  planejamento familiar para que ela consiga realmente ter sua gravidez  futuramente", explica. 

Wanessa e o marido superaram todas as dificuldades, Theodora e João  Pedro estão crescendo fortes e saudáveis, para a alegria de uma família  que enfrentou todo tipo de obstáculo para viver momentos tão felizes.  "Como é maravilhoso acompanhar o desenvolvimento dos bebês. É um  aprendizado diário, repleto de descobertas e regado de alegrias", completa a mãe de gêmeos.

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