Papo de Mãe

MEU FILHO E A TV: Movimento Infância Livre de Consumismo

pmadmin Publicado em 10/07/2012, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h32

Imagem MEU FILHO E A TV: Movimento Infância Livre de Consumismo
10 de julho de 2012


Movimento Infância Livre de ConsumismoFonte: http://infancialivredeconsumismo.com.

Este movimento nasceu da indignação dos participantes do Grupo de Discussão Consumismo e Publicidade Infantil depois do lançamento da Campanha Somos Todos Responsáveis da ABAP. Do contrário que se esperava, a campanha responsabiliza unicamente os pais quanto à proteção das crianças diante dos estímulos abusivos das propagandas ao consumismo. Assim, essa campanha mostrou-se parcial, na medida em que defende a autorregulamentação e o “bom senso” dos anunciantes como únicos controladores da publicidade infantil. Em contrapartida, defendemos que, para cumprir nossa responsabilidade de educar nossos filhos para a cidadania e a sustentabilidade, precisamos do apoio efetivo do Estado e da responsabilização efetiva das empresas privadas, dos veículos de comunicação e das agências de publicidade. Diante do excesso de propagandas e do conteúdo manipulatório que se apresenta diariamente na mídia direcionada às crianças, nós pais e mães não aceitamos assumir esta responsabilidade sozinhos.A publicidade infantil é danosa às crianças quando as pressiona a desejar cada vez mais bens de consumo, associando-os a um discurso enganoso, de alegria, felicidade e status social. Além de trazer sofrimento às crianças que não podem obter esses bens devido à falta de recursos financeiros, essa pressão não pode ser devidamente elaborada pelos pequenos, cujo senso crítico ainda está em desenvolvimento.O excesso de propagandas e o conteúdo manipulatório delas dificulta uma educação cidadã e sustentável, a qual todos desejamos.

Como funciona no Brasil atualmente? No Brasil, o próprio mercado publicitário regulamenta toda a publicidade mercadológica através do Conar, que estabelece as normas e julga os casos enviados por entidades representativas ou cidadãos comuns. Abusos também podem ser encaminhados ao Procon e ao Ministério Público a depender da natureza do problema.Quando alguém denuncia uma publicidade abusiva, o Conar avalia se a queixa é pertinente para só então sugerir mudanças ou tirá-la do ar. Isso pode levar algum tempo. Até lá, o comercial continua sendo transmitido. O Conar até hoje deu parecer sobre 7500 anúncios. Num universo de centenas de milhares de comerciais, muita coisa acaba passando despercebida e atinge nossos filhos. Além disso, os anunciantes patrocinam programas de baixo nível ou canais infantis com intervalos comerciais acima do permitido. Como queremos que seja no Brasil? Depois de analisarmos todas as opções teremos mais clareza sobre o que queremos da regulamentação brasileira. Acompanhe a postagem sobre o Brasil ideal.Para garantirmos a proteção das crianças brasileiras contra o consumismo e a publicidade predatória:a) Queremos mais espaços de diálogo direto de pais e familiares com os governos e as agências reguladoras de publicidade infantil no que diz respeito à elaboração das regras regulatórias;b) Queremos regras mais claras que evitem a entrada da publicidade em espaços que são das crianças, por excelência, como escolas e consultórios de pediatria;c) Queremos que os governos brasileiros participem ativamente dos debates internacionais acerca do tema e tragam para nossa experiência o que for relevante; ed) Queremos o fomento a mais pesquisas na área da educação e mídias que incluam também os pais como atores fundamentais nessa relação.

Como  ajudar? Curta: www.facebook.com/InfanciaLivredeConsumismo.Acompanhe os debates diários. Traga informações relevantes. Divida conosco a sua opinião. Compartilhe as postagens. Convide os amigos. Espalhe a ideia! Fonte: trechos extraídos do site: http://infancialivredeconsumismo.com. ***

Em tem mais…Clique abaixo para saber como foi a Audiência Pública, ocorrida em 03.07.2012, sobre o Projeto de Lei 5921, que dispõe sobre a regulamentação da publicidade infantil. Mães ocupam Brasília: dos teclados para o Congresso


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