Papo de Mãe

Entrevista sobre educar filhos, inclusive na quarentena

Nessa entrevista para o Papo de Mãe, recheada de ternura e informação de qualidade, o renomado pediatra e psicanalista Leonardo Posternak fala de seu mais recente livro "Educar Filhos: Entre a renúncia e a urgência", de coronavírus e de como lidar com as crianças na quarentena e das saudades entre avós e netos/netas neste momento.

Roberta Manreza Publicado em 24/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h21

Imagem Entrevista sobre educar filhos, inclusive na quarentena
24 de abril de 2020


Papo de Mãe com Leonardo Posternak

Nessa entrevista para o Papo de Mãe, recheada de ternura e informação de qualidade, o renomado pediatra e psicanalista Leonardo Posternak fala de seu mais recente livro “Educar Filhos: Entre a renúncia e a urgência”, que acaba de ser lançado pela editora Ágora. No bate-papo também falamos de coronavírus, de como lidar com as crianças na quarentena e das saudades entre avós e netos/netas neste momento. Não é por nada não, mas a entrevista está imperdível. Confira.

Sobre o livro “Educar Filhos: Entre a renúncia e a urgência”

Na atual era da informação em que vivemos, proliferam os gurus. Na área da puericultura, não é diferente. Cursos on-line para ensinar o bebê a dormir, livros que prometem “domar” crianças e programas de TV que expõem as mazelas de famílias exaustas são apenas alguns exemplos. Ao mesmo tempo – ou talvez apesar dessa grande oferta de “soluções” rápidas –, cresce entre os adultos a insegurança na hora de educar seus filhos. Alguns pais e especialistas culpabilizam as crianças, tratando-as como verdadeiras tiranas; outros responsabilizam as mães e os pais, tripudiando sobre sua “incompetência”.
Neste livro, Leonardo Posternak não propõe checklists nem respostas prontas para esses problemas. Com toda sua experiência de pediatra humanista, ele ajuda o leitor a refletir sobre a situação e aborda as diversas formas de educação ao longo da história, analisa os atores envolvidos na educação familiar, explica as consequências nefastas do consumismo para a construção psíquica da criança e fala das crises normais por que passam todos os pequenos ao longo de sua evolução. Além disso, oferece um enquadre teórico de como dizer “não” a eles. Com bom humor e sinceridade, o autor propõe um caminho do meio entre a superproteção e a terceirização – dicotomia cada vez mais comum em nosso mundo.



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