Papo de Mãe

Emoções da mãe podem influenciar saúde emocional do bebê

É recomendável que a mãe tente transmitir tudo que há de bom dentro dela. Estresse, ansiedade, medo e rejeição são algumas emoções e sentimentos armazenados no inconsciente do feto desde a fase do ventre.

Roberta Manreza Publicado em 13/03/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h08

Imagem Emoções da mãe podem influenciar saúde emocional do bebê
13 de março de 2018


Por Dra. Erica Mantelli*, ginecologista e obstetra

Como a vida da mãe influencia o bebê durante e após a gestação

De acordo com a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, desde o momento da concepção, o feto já começa a desenvolver células de memória e a sentir as emoções da mãe. Diante disso, é importante manter uma interação com a criança ainda dentro do útero.

A partir de cinco semanas, o bebê já sente alguns estímulos por causa das células de memória. “O bebê não pode ouvir, mas sente as vibrações do som. Durante as primeiras semanas de gestação é importante que a mãe mantenha hábitos saudáveis para garantir uma formação saudável do bebê. Neste período, tudo que a mãe fizer pode influenciar diretamente na criança.”, adverte a especialista.

Por conta disso, é recomendável que a mãe tente transmitir tudo que há de bom dentro dela. Estresse, ansiedade, medo e rejeição são algumas emoções e sentimentos armazenados no inconsciente do feto desde a fase do ventre. “Quando a mãe frequentemente se deixa levar por estas sensações, seu sistema nervoso libera algumas substâncias na corrente sanguínea e que podem alterar a composição do sangue, podendo até modificar a bioquímica do ambiente intrauterino, interferindo assim no desenvolvimento do feto.”, explica Dra. Erica.

Ademais, é possível que tais sensações possam se manifestar após algum trauma ou até no começo de sua vida fora da barriga.

*Dra. Erica Mantelli

Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).




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