Papo de Mãe

Dia Nacional do Doador de Sangue. Comemoração incentiva a doação regular de sangue

Roberta Manreza Publicado em 25/11/2016, às 00h00

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25 de novembro de 2016


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Por Roberta Manreza,

Você não precisa conhecer uma pessoa que esteja no hospital, necessitando sangue, para doar. Seja solidário, adquira a cultura de doar sem que haja o pedido de algum conhecido. Incentivar a doação espontânea, esse é o objetivo do Ministério da Saúde neste Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado hoje, 25 de novembro.

A ideia é reforçar a importância da doação de sangue, sensibilizar novos doadores e fidelizar os que já existem. A celebração chama à atenção para que mais brasileiros tenham a doação de sangue como um hábito, não apenas em datas específicas ou quando conhecem alguém que necessita de transfusão.

“Precisamos expandir essa compreensão e doar sangue de forma regular, voluntária e solidária. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, mas o sangue é insubstituível. Por isso, as doações são fundamentais o ano inteiro”, reforça o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Dados

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Atualmente, 1,8% da população brasileira doa sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que pelo menos 1% da população seja doadora de sangue, o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice.

Não há substituto do sangue, que pode ser utilizado em diversas situações, como tratamento de pessoas com doenças crônicas (talassemia e doença falciforme), alguns tipos de câncer, transplantes e cirurgias.

Em 2015, cerca de um milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Já outras 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Durante o período, foram realizadas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões.

Apesar disso, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite, apresentando dificuldades na manutenção dos estoques estratégicos e necessitando de mais doadores.

“Embora o sistema brasileiro seja uma referência internacional, é fundamental fazer a manutenção e a ampliação permanente das doações”, lembra a coordenadora-substituta de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rosana Nothen.

CAMPANHA

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A Campanha Nacional de Doação de Sangue tem como slogan “Doar sangue é compartilhar vida”, trazendo uma mensagem de agradecimento aos atuais doadores. A campanha busca constituir uma cultura solidária de doação de sangue espontânea na população brasileira, independentemente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue.

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos.

É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.

O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum.

No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco.

Atualmente, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país.

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